Se preparando para a viagem: dólar turismo e dólar comercial, qual a diferença?
Além de impostos distintos, transporte e outros detalhes fazem com que as duas cotações tenham uma grande diferença.
Chegou aquele momento de se preocupar com aquela viagem de féria.. Às
vezes, o desespero bate forte. Você fica um pouco confuso a respeito do que
levar, quais os documentos que devem ser providenciados, e, além disso, se
perde na hora de fazer a conversão no nosso dinheiro pra moeda do exterior.
Estes são apenas alguns dos problemas enfrentados por um viajante. Sim, eu sei, tudo isso pode ser muito estressante. Mas, o nosso intuito com este texto é te ajudar. Dar aquele empurrãozinho pra que você se sinta um pouquinho mais confiante. O assunto que iremos discorrer ao longo deste breve guia será o dólar. Isso mesmo, a variação cambial pode se tornar um dos maiores obstáculos para você, futuro turista – ou, a você, turista experiente. Bom, daremos sequência com uma explicação bem sucinta, mas muito eficaz, a respeito das principais diferenças entre o dólar comercial e o dólar de turismo.
Em primeiro lugar, é interessante contextualizar um pouco a respeito dos
termos “compra” e “venda” de moedas. Tentar compreendê-los é uma tarefa bem simples. A compra está relacionada ao preço de venda do dólar
americano, ou seja, o preço da moeda em relação ao real. Em valores
atualizados, o dólar está cotado em R$3,90 – seu valor de compra. Já o preço de venda é referente ao valor pago pela troca dos dólares. Para ser mais claro, eu lhes apresentarei a seguinte situação: João chega até a casa de câmbio com o intuito de vender alguns dólares que sobraram de uma viagem. O valor que será imposto pela loja é o valor de “venda”.
Agora, a partir da definição dos dois conceitos, seguiremos com o nosso
objetivo. O dólar comercial está ligado às transações comerciais e
movimentações financeiras, o que engloba a compra e venda de mercadorias entre empresas, e os valores de importação e exportação. A taxa imposta em cima dos valores é definida e regulada pelo Banco Central brasileiro. As negociações são realizadas diretamente entre os bancos e as empresas, e o BC atua como regulador, não deixando os preços subirem demais, o que poderia prejudicar a balança comercial brasileira em relação ao campo das importações, evitando, assim, uma possível desvalorização do real. No caso contrário, ou seja, no caso do preço do câmbio descer demais, a principal consequência seria o comprometimento das exportações.
Dando continuidade ao raciocínio, nos deparamos com o dólar turismo. O
conceito alude à cotação da moeda norte-americana para trocas comerciais
como a emissão de passagens aéreas, compras de produtos e serviços em
solo estrangeiro, etc. O termo é, também, utilizado para demarcar as taxas
cobradas pelas casas de câmbio no momento da compra de dólares pelos
turistas. Os valores taxados são definidos a partir dos custos da moeda comercial, com um acréscimo estabelecido pelo Governo Federal, o famoso
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Pelo que pudemos perceber, são muitos impostos acima das transações, o que pode complicar a situação
financeira de muitos viajantes. Por isso, o ideal é se informar a respeito de
todos as taxas impostas sobre determinados serviços. Mas, os preços salgados são frutos das cobranças feitas pelo processo de transporte e segurança das moedas estrangeiras, aliadas à manutenção dos cofres e das lojas.
Acho que após a apresentação desses conceitos, deu pra ter uma ótima ideia a respeito dos diferentes tipos da moeda norte-americana. Acredito que é imprescindível que você, turista, entenda um pouco mais sobre esse
complicado mecanismo monetário. Por isso, vou te dar mais uma dica,
daquelas bem importantes: dá uma olhadinha no site do Tradição câmbio. Lá, são oferecidos muitos serviços de troca cambial, além de contar com um preço bem camarada. Vai lá, não perde a oportunidade!