Como ter mais segurança ao adquirir moedas estrangeiras?
Além da compra em lugares credenciados ao Sisbacen (Sistema do Banco
Central), outros detalhes são decisivos para não estragar sua viagem
Como discutimos em nossos posts anteriores, há uma certa dificuldade no
momento de converter os valores das moedas nacionais para as internacionais.
Geralmente, essa confusão é gerada pelo desconhecimento das taxas tributárias
e, além disso, da principal diferença entre o dinheiro comercial e o dinheiro
de turismo. Dito isso, iremos esclarecer alguns pontos importantes a respeito das variações cambiais e de suas implicações para o consumo de bens e serviços.
Então, vamos começar com uma breve aula de história…
O dinheiro surgiu a partir da necessidade de aquisição de mercadorias, condição que foi iniciada na civilização após a evolução do estilo de vida, que se tornou cada vez menos nômade. Antigamente, o comércio era realizado com a troca de especiarias, e posteriormente o sal foi instituído como bem de comercialização – fato que, inclusive, deu origem ao termo “salário”, até que começaram a ser produzidas as primeiras moedas, feitas com metais de grande valor, como o ouro e a prata. Já na Idade Média, as moedas eram guardadas com ourives, pessoas que armazenavam o dinheiro em cofres e forneciam recibos como forma de garantia, dando início àquilo que se tornaria a atividade bancária. Os recibos começaram a ser trocados devido à valorização e facilidade de movimentação, em detrimento de carregar grandes quantidades de moeda, e, conforme o tempo se passou, eles se transformaram no papel-moeda que conhecemos
hoje. No entanto, o processo histórico de evolução monetária levou ao
surgimento de diferentes tipos de moeda, em diversos países ao redor do mundo.
Assim, as casas de câmbio foram criadas, em razão da necessidade de tornar as trocas de moeda internacionais seguras, e, nesta civilização globalizada, facilitar o processo, que seria bem complicado e burocrático sem o oferecimento desse serviço. Mas, o que são as casas de câmbio e como elas funcionam? Estas instituições são dedicadas à compra e venda de moedas estrangeiras, podendo ser correspondentes cambiais de alguma instituição financeira ou estarem vinculadas a bancos, e funcionam de acordo com as taxas de câmbio vigentes e a política cambial. No exterior, podem ser identificadas por currency exchange, termo frequente em países de língua inglesa, ou bureau de change, mais comumente encontrado na Europa. Elas oferecem vantagens sobre a troca de moeda em relação aos bancos, os quais cobram taxas maiores e não oferecem alguns serviços diferenciados, como a entrega do dinheiro em domicílio. Assim, costumam ser mais atrativas para as transações financeiras internacionais. O funcionamento do câmbio se dá conforme a taxa cambial de cada país, variável em conjunto com a economia interna dos locais – o que faz com que os valores sejam diferentes todos os dias, e por isso a pesquisa de preço é importante, e a escolha de uma casa de câmbio de confiança, como a Tradição Câmbio. Com relação a taxa cambial, é possível considerarmos ela como sendo o principal motor de funcionamento das casas de câmbio. Os valores de compra e venda de moeda são estabelecidos a partir da variação nos preços das moedas internacionais. Geralmente, a referência mundial é o dólar, atualmente cotado em R$ 3,75. Seguindo a fundo esse assunto, temos duas taxas de câmbio diferentes: a real e a nominal. A taxa de câmbio nominal expressa a relação direta entre as duas moedas intercambiáveis. Para sermos mais simples e diretos, podemos propor a seguinte situação: eu vou até uma casa de câmbio para comprar um dólar. Seguindo a cotação atual, eu teria que pagar os já mencionados R$ 3,75 para conseguir efetivar a minha compra – sem considerar a taxa cambial. Por outro lado, temos a relação de taxa de câmbio real, calculada a partir dos valores inflacionários, e isso engloba o mercado nacional e internacional. O cálculo é feito a partir da multiplicação da taxa de câmbio nominal pela inflação estrangeira, seguido da divisão deste valor pela inflação do mercado nacional. Assim, cada estabelecimento financeiro define sua taxa, as quais são aplicáveis ao valor da moeda comercial e a de turismo. O capital comercial, no entanto, não existe em espécie, sendo utilizado somente em negociações da bolsa e como referência para os valores definidos em importações e exportações. Apesar de seu valor atrativo, mais baixo que o destinado aos turistas, é impossível obtê-lo para viajar. Já a moeda de turismo recebe uma porcentagem de acréscimo, e é importante analisar os valores para garantir sua compra por uma quantia justa. Normalmente, o preço é cerca de 5% maior em relação ao valor do dólar comercial, incluindo o IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras). Um ponto de grande preocupação àqueles que buscam a compra de capital estrangeiro é a confiabilidade do negócio que estão fechando. Imagine viajar para outro país e, chegando lá, receber a notícia de que suas notas não são verdadeiras?
Certamente esta é uma situação que ninguém deseja vivenciar, seja em uma viagem turística ou a trabalho, pois as dores de cabeça são enormes para resolver tal situação. Primeiramente, já existe o mal-estar de ter sofrido uma enganação, fora a sensação de desolamento, a quantia perdida, a distância do país de origem, a complicação de resolver uma situação difícil em uma cultura distinta e o sentimento de insegurança em solo estrangeiro. Dessa forma, é de suma importância, para os que buscam a aquisição de moedas, que tenham certeza das transações que serão realizadas para a efetivação da compra. Além de entender bem sobre o assunto, as casas de câmbio devem oferecer uma experiência de compra completa e com credibilidade aos seus clientes, de forma a conquistar os compradores e manter a “Tradição” de seu nome. Mas, como funciona a verificação do dinheiro? Como você pode ter certeza do negócio que está fechando? Bom, para essa garantia, é fundamental encontrar uma casa de câmbio de confiança, com credenciamento de registro no Banco Central. Não é recomendada a compra de notas de vendedores informais, por conta do risco de aquisição de moeda falsificada. Caso ocorram problemas nessas vendas sem garantia, você pode ficar sem cobertura quanto ao dinheiro perdido, o que pode trazer muitos problemas, dependendo da situação em que se encontrar, como aquelas que mencionamos acima, principalmente se o erro só for percebido quando você já tiver pousado em solo estrangeiro. Para a verificação do dinheiro, existem diversas formas de análise de veracidade do papel- moeda. Por exemplo, para a moeda brasileira, existem equipamentos especializados para a identificação de notas falsas, os quais emitem uma luz diferenciada, tornando possível constatar a procedência do dinheiro. Ou ainda, com conhecimentos específicos, é possível que uma pessoa treinada seja capaz de identificar o montante falsificado com a observação de algumas características específicas das notas originais, e que não são possíveis de serem replicadas. Com o capital estrangeiro, também há formas de verificação da procedência das moedas. Para o dólar e o euro, por exemplo, existem especificações parecidas com as do real, como o papel usado na fabricação da nota, o relevo encontrado nas figuras impressas, as marcas d’água presentes, entre outras características
que conferem veracidade ao dinheiro. Em casas de câmbio confiáveis, a identificação das notas verdadeiras é uma especialidade do estabelecimento financeiro, e, por tanto, é feito um trabalho dedicado de verificação da procedência e originalidade das notas utilizadas para as transações, o que é realizado por uma equipe especializada e com vasto conhecimento na função. Uma boa dica de preparação para a troca cambial, e para não ocorrerem surpresas desagradáveis, é a pesquisa prévia para que seja realizado um preparo quanto ao conhecimento no assunto. Conhecer a legislação do país que se pretende visitar é essencial, de forma que sejam evitados transtornos. Nos Estados Unidos, por exemplo, o limite de dinheiro em espécie que pode ser levado, sem ser declarado pela Receita Federal do Brasil, é de R$ 10 mil. Outra recomendação é que a compra das notas nunca seja deixada para a última hora, pois a variação pode ser grande e causar maior prejuízo nos gastos planejados. O ideal é que a aquisição seja feita em partes e iniciada com antecedência, para que a inflação das taxas não seja muito prejudicial. Um ponto importante também é organizar, previamente, as formas de dinheiro a serem levadas. É interessante dividir as fontes para utilizar o papel-moeda em gastos mais simples, e o cartão pré-pago de forma mais controlada nos gastos maiores, sem esquecer do IOF que incide sobre essa
forma de compra.
A Tradição Câmbio conta com profissionais com mais de 40 anos de experiência, para garantir que todas as suas necessidades sejam atendidas no momento da troca cambial – desde a disponibilidade do capital desejado, as taxas cambiais com ótimos valores, e a expertise na garantia da procedência do dinheiro comercializado. A casa é registrada junto ao Banco Central, com credenciamento do Sisbacen (Sistema do Banco Central) de número 57287/001, o que confere ainda mais confiança e credibilidade no serviço prestado. Ela oferece moedas das principais cotações ao redor do mundo, como dólar, euro, libras, pesos e até mesmo o rand africano.
Também são disponibilizados serviços especiais, como os cartões pré-pagos para serem utilizados no exterior (uma opção muito boa para levar dinheiro nas viagens), trazendo maior segurança ao viajante. Por isso, se você estiver planejando sua viagem internacional e não souber onde adquirir o dinheiro estrangeiro, ou estiver com dúvidas sobre como realizar essa comercialização com segurança, contate a casa de câmbio Tradição e peça seu orçamento.
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