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DICAS DE CÂMBIO PARA VIAJAR

CÂMBIO DE MOEDAS PARA VIAJAR

Uma das principais dúvidas que as pessoas tem é em relação ao câmbio de moeda. Hoje em dia, com cada vez mais maneiras para levar dinheiro para o exterior, os viajantes ficam mesmo um pouco confusos. Para facilitar, os consultores de câmbio da Tradição câmbio, estão a sua disposição para lhe ajudar e facilitar sua viagem.

E quais são as opções que temos?

1. DINHEIRO VIVO – Não adianta inventar, ele ainda continua sendo a opção mais conhecida e procurada. Com o papel moeda, você sabe exatamente o quanto vai gastar e evita surpresas no fim da viagem. O processo para compra é bem simples, consulte a possibilidade do serviço delivery que entrega a moeda em casa ou no local de trabalho. Para garantir uma boa taxa, uma dica importante é programar as compras da moeda e realizá-las aos poucos até a data da viagem, assim você diminui os efeitos da variação da moeda e ganha na taxa média. O ponto de atenção fica para a segurança e a comodidade, já que levar sempre um bolo de notas com você não é nada confortável, né?

2. CARTÃO PRÉ-PAGO – São cartões recarregáveis, nos quais você pode colocar diferentes tipos de moeda e ir gastando aos poucos. Geralmente tem bandeira Mastercard ou Visa e funcionam como um cartão de débito normal (com chip e senha). Tem as mesmas vantagens do dinheiro em relação aos controles dos gastos e a taxa fixa na hora da compra da moeda, porém é mais cômodo para levar. É uma ótima ferramenta, já que o cartão pode ser facilmente recarregado. O cartão também te deixa mais protegido já que, em caso de perda, as empresas substituem o plástico e seu saldo se mantém. De negativo, só mesmo o IOF, que é o mais caro (6,38%, igual ao cartão de crédito).

3. TRANSFERÊNCIAS DE DINHEIRO – Esta é a menos conhecida de todas, mas pode ser muito prática dependendo da situação. Empresas como Western Union permitem que você faça um “auto-envio” para você mesmo, e retire no seu país de destino. Você não precisa levar o dinheiro escondido e usa a remessa como um depósito, que pode retirar ao longo da viagem. Também é o melhor jeito de receber dinheiro em emergências, já que fica disponível para receber em minutos, em mais de 200 países. A desvantagem desse tipo de serviço é que nem sempre você vai encontrar uma agência perto de você para retirar o dinheiro, o que pode tomar um pouco de tempo (e paciência). Já tem que ir preparado, sabendo onde estão as agências.

4. CARTÃO DE CRÉDITO – Ah, que maravilha! Deixar o sofrimento dos gastos para depois e até poder parcelar a fatura! Que perigo, gente!! Na verdade, para quem tem disciplina nos gastos, o cartão de crédito tem que funcionar como o de débito: se você tem o dinheiro, gasta, se não tem, aperta o cinto! Pena que nas viagens não é sempre assim, né? Mas é sempre bom ter um cartão a postos para qualquer gasto maior. O problema é que os cartões de crédito tem o IOF mais alto (6,38%) e uma taxa de câmbio geralmente variável (na maioria dos cartões, você compra, mas o câmbio só é fixado na hora de fechar a fatura), por isso podem ser a opção mais cara e arriscada de todas. A favor deles, a praticidade, os benefícios que muitos dão quando você compra as passagens ou aluga um carro (Seguros, Certificado Schengen, Concierge etc.) e as milhas que você acumula para próximas viagens.

por Lala Rebelo – https://lalarebelo.com

Moeda estrangeira sem mistério

 

Na hora de comprar moeda estrangeira, é comum encontrar informações na internet sobre imposto, cotação cobrada no dia, cartão com fatura cobrada de acordo com o valor da moeda no dia e outras situações. Para quem não tem conhecimento de jargões usados no dia a dia do mercado de câmbio, fica tudo meio nebuloso. Então que tal alguns esclarecimentos?!

O que é IOF?

O IOF é mais conhecido como Imposto sobre Operações Financeiras, mas seu nome completo é Imposto Sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro. Todas as pessoas físicas ou jurídicas que realizam operações de câmbio, crédito e seguro, além de operações referentes a títulos mobiliários, contribuem com o pagamento do IOF. As alíquotas do IOF não são fixas. Elas variam conforme a operação efetuada.E mais. A qualquer momento, a tabela de alíquotas do IOF pode sofrer alterações. Isso porque sua regulação não depende da aprovação do Congresso Nacional.

Mas como ele se aplica na compra de câmbio?

O percentual fixo cobrado na compra de câmbio dentro do país é de 1,1%, enquanto o uso do cartão de crédito no exterior é de 6,38%, ou seja, seis vezes mais alto do que o dinheiro em espécie.

Se você for comprar ou vender moeda estrangeira, também terá de pagar IOF.

A alíquota é de 0,38% para transações de câmbio feitas em território nacional. Ela é aplicada no momento do pagamento, sobre o montante em reais.

Comparando com a alíquota relativa ao uso do cartão de crédito no exterior é fácil ver que, ao menos do ponto de vista econômico, é melhor comprar a moeda estrangeira no Brasil antes de viajar.

Usar cartão de crédito internacional compensa?

Embora a economia seja um fator importante, a segurança não deve ser esquecida. Andar apenas com dinheiro vivo, além de perigoso, pode não ser um bom negócio. No caso de o dinheiro acabar, é importante ter um cartão internacional em mãos.

Além dos 6,38% de taxa no cartão, o usuário ainda precisa ficar atento ao valor da fatura. A maioria deles cobra a fatura de acordo com a cotação do dia de fechamento. Mas nessas situações ter esta opção pode ser vantajoso? Depende da operadora. Alguns bancos tradicionais já estão se inspirando nos novatos e modificando sua cobrança de taxas, por isso, pagar conforme a cotação do dia do gasto já é uma alternativa oferecida.

Por que a moeda turismo é mais cara do que a comercial?

Eles têm valores diferentes porque sua finalidade é diferente também. A moeda para turismo, como diz o nome, inclui o VET (Valor Efetivo Total), que é o montante destinado ou recebido pelas instituições autorizadas a comercializar moeda estrangeira. O VET abrange o IOF e a taxa de câmbio.

Por isso o Banco Central não permite que o turista faça compras com o dólar comercial, porque ele não inclui o valor das casas de câmbio e faz suas compras no exterior sem essas instituições devidamente autorizadas a oferecer esses serviços.

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